quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

voltando

pois é, férias, cursinho já era, partindo pra outra.
retomando projetos, reencontrando paixões, crescendo (ainda tenho muito o que aprender), retomando as rédeas da minha vida.
para acompanhar as minhas aventuras fotográficas, visite http://www.flickr.com/photos/estherrosalen/
para acompanhar meus pensamentos com os meus botões, continue visitando esse blog...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

censura

tudo bem, vc pode estar achando todo esse negócio de censura um pouco de exagero, porém esse "sutil" ato do governo de censurar, nada mais nada menos do que O Estado de São Paulo, é patético aos olhos de uma sociedade "democrática". impedir um jornal de circulação nacional de publicar informações sobre qualquer coisa não é só uma ameaça à liberdade de imprensa, mas também uma tentativa de fechar uma instituição, impedir uma empresa de cumprir com seus deveres, com suas funções. mais explicitamente é uma tentativa de nos cegar, cegar a população, nos tornar ainda mais alienados, calar a nossa boca!
deixo bem claro aqui, que defendo esse movimento contra a censura do Estadão por vários motivos e principalmente porque o presidente do meu, do seu, do NOSSO senado deveria se envergonhar de tal façanha que veio do próprio filho.
eu, o povo brasileiro, não pode mais se calar diante de calamidades sociais como essa. chega!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

geração google

Idealmente, a escola, a família, a igreja são instituições cujo objetivo é formar cidadãos. E a internet? O que ela formou? Podemos notar que é cada vez mais comum o uso da expressão “geração Google” e esse é o possível resultado da internet: uma geração mergulhada na rede virtual, por 24h, todos os dias da semana, com um conhecimento superficial do mundo. Este é o outro lado da internet, que apesar dos seus benefícios à humanidade, provocou a inversão de valores no seu excessivo uso por jovens, pela “geração Google”.

A partir disso, nota-se que a inversão de valores provocada pelo excessivo uso da internet por jovens começa quando esses abolem qualquer tipo de aproximação física com sua família, amigos, vizinhos. Isso implica a passagem de uma comunicação face a face, com os conflitos gerados pelo contato “olho no olho”, para uma comunicação totalmente mediada pela nova mídia em que é possível desfazer uma fala, retirar uma palavra de uma frase após ter sido escrita, ser outra pessoa através das máscaras dos sites de relacionamento. Muitos adolescentes preferem mandar um e-mail para os pais em vez de ir até o quarto desses. O problema que aqui se encontra é, portanto, uma desumanização nos contatos humanos.

É de consenso geral que, hoje, o mundo real, a convivência em espaços públicos não-virtuais provoca o estresse. Lugares públicos de uma cidade, como uma praça, já não são seguros, bibliotecas não têm a mesma comodidade que o Google, porém é em lugares como esses que o “eu” se forma, em que conflitos e debates que nos fazem crescer, lidar com as diferenças e aprender nossos limites tomam lugar. A internet, porém, não gera esse amadurecimento do jovem, o que acaba dificultando o seu ingresso na vida adulta; pelo contrário, a internet serve de fuga para os conflitos, serve para deixar o estresse de lado. Essa é uma atitude nem um pouco madura, é somente uma forma de escapar dos problemas da vida real.

Logo, o resultado disso tudo é uma juventude superficial, com problemas sérios de relacionamento e sem sensibilidade ou consciência humana. Resta-nos tentar educar estes jovens a usarem a internet com maior moderação, no sentido de minimizar os efeitos de um vício inerente a essa geração desde o seu nascimento.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

enquanto isso, no horário nobre da globo...

veja parte da série exibida no jornal nacional
http://www.youtube.com/watch?v=j0qcflyx9TE



"não se amoldem aos padrões desse mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente"
(romanos 12:2)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

cemeteries of arlington


Tenho que tomar cuidado para muitas vezes não ser como um guarda, igual este do cemitério de Arlington, em Washington, DC. Fazer sempre exatamente a mesma coisa, sem espaço para o erro, para a aprendizagem.
Não quero dizer, porém, que a organização de uma rotina seja tão ruim assim... tenho uma professora que sempre diz que não dá pra trabalhar no meio da bagunça. É a mais pura verdade.
E aí? Você está estagnado no conforto da sua vida, seja ela organizada ou não? Você anseia mudança, ou anseia depressão?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

poesia #1



o dia amanheceu até que quente
durante a aula percebi que estava
nublado
o sol não tinha saído

ele ía me pegar na escola
tive uma alegria fugaz
ao ver a chuva

passamos uma parte
juntos
não estava mais chovendo
havia chovido
o sol empezava a sair

agora ele se foi
chove torrencialmente
ainda há um passarinho cantando
luz
águas de abriu...

me aventuro
desconheço
entrelinhas
pingos

só mais duas palavras:
promiscuidade estilística.


ps: esqueci a janela do meu quarto aberta.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

rebus


Primitividade, arte, machismo, viagem, Passárgada, Luís XIV, zoológico de Versalhes, Panopticon: mosca, relógio, livro, cara lavada, cara cansado, saída. Semente de araucária, Alberto Caero, trem, sua casa, descoberta, escândalo, televisão, abelha, Índia, henna, caneta, desliga, iPod, luta, surdez, sono, cegueira, piloto automático, insensibilidade, iTouch, batata frita, desenvoltura: por quê?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

revolução para os domingos


Sabe o que acontece com a juventude (quero dizer pessoas entre 17 e 20 anos de idades) hoje? Estão preocupados em passar no vestibular; em serem médicos ou engenheiros ou empresários bem sucedidos, o que significa ter muito lucro e trabalhar pouco, de preferência. Não os culpo por isso, tanto que é um destino cômodo, de bom tom para o filho de um empresário de classe média-alta. A questão que me preocupa, na verdade, são os exercícios ferrados de física e química que não trazem uma reflexão mais profunda da existência do ser humano: da sua relação com o mundo pós-moderno, mantendo-os no senso comum – comum até demais.

Não posso deixar de pontuar que a escola, como uma instituição, deixa de abrir um espaço para a crítica, para criar no aluno o bom senso, dessa forma, é a indústria cultural que toma pra si esse papel, alienando os jovens com a ideologia da classe dominante. É também essa indústria cultural que prega a arte popular – por popular eu quero dizer “vazia” – ao invés da arte artística, e o consumismo exacerbado, sendo estes, dois fatores fundamentais para a conformidade e acomodação dessa classe numa sociedade que clama por pessoas comprometidas a uma causa revolucionária em meio ao século XXI.

Por causa da velocidade com que recebemos informações é, portanto, impossível processar e/ou filtrar tudo o que ouvimos. Não nos sobra tempo para abolirmos as ideologias impostas pelos meios de comunicação de massa, pela escola, pelo mercado financeiro, pela família. Esgotamos-nos. Exercícios complexos demais, relacionamentos mal construídos, impulsos de consumismo, luxos. E o pensamento, e a revolução? Ficou para os domingos. Só os domingos que não têm churrasco com pagode.

sexta-feira, 20 de março de 2009

huuum


Deves estar se perguntando o que é apoikia. Não se desespere. Apoikia possui origem grega e significa lar distante. No contexto do período arcaico, durante a segunda diáspora foram criadas as tais apoikias, ou seja colônias, fora das pólis, onde os gregos viam uma nova possibilidade de se organizarem.
Agora deves estar se perguntando por que. Hoje, a internet é como um lar distante para a minha geração - não me incluo nessa, na verdade, pra mim é difícil ter a internet como meu lar distante, meu segundo lar - e isso tem revolucionado a forma com que nós nos formatamos como juventude e futuros governantes de um mundo cada vez mais global e menos local.
Portanto, minha proposta é, por meio desse blog comentar as coisas que vejo em minha geração e contrastá-la com gerações passadas, e acima disso fazer desse blog o meu lar distante, me desenvolver, me aprimorar.