segunda-feira, 31 de agosto de 2009

censura

tudo bem, vc pode estar achando todo esse negócio de censura um pouco de exagero, porém esse "sutil" ato do governo de censurar, nada mais nada menos do que O Estado de São Paulo, é patético aos olhos de uma sociedade "democrática". impedir um jornal de circulação nacional de publicar informações sobre qualquer coisa não é só uma ameaça à liberdade de imprensa, mas também uma tentativa de fechar uma instituição, impedir uma empresa de cumprir com seus deveres, com suas funções. mais explicitamente é uma tentativa de nos cegar, cegar a população, nos tornar ainda mais alienados, calar a nossa boca!
deixo bem claro aqui, que defendo esse movimento contra a censura do Estadão por vários motivos e principalmente porque o presidente do meu, do seu, do NOSSO senado deveria se envergonhar de tal façanha que veio do próprio filho.
eu, o povo brasileiro, não pode mais se calar diante de calamidades sociais como essa. chega!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

geração google

Idealmente, a escola, a família, a igreja são instituições cujo objetivo é formar cidadãos. E a internet? O que ela formou? Podemos notar que é cada vez mais comum o uso da expressão “geração Google” e esse é o possível resultado da internet: uma geração mergulhada na rede virtual, por 24h, todos os dias da semana, com um conhecimento superficial do mundo. Este é o outro lado da internet, que apesar dos seus benefícios à humanidade, provocou a inversão de valores no seu excessivo uso por jovens, pela “geração Google”.

A partir disso, nota-se que a inversão de valores provocada pelo excessivo uso da internet por jovens começa quando esses abolem qualquer tipo de aproximação física com sua família, amigos, vizinhos. Isso implica a passagem de uma comunicação face a face, com os conflitos gerados pelo contato “olho no olho”, para uma comunicação totalmente mediada pela nova mídia em que é possível desfazer uma fala, retirar uma palavra de uma frase após ter sido escrita, ser outra pessoa através das máscaras dos sites de relacionamento. Muitos adolescentes preferem mandar um e-mail para os pais em vez de ir até o quarto desses. O problema que aqui se encontra é, portanto, uma desumanização nos contatos humanos.

É de consenso geral que, hoje, o mundo real, a convivência em espaços públicos não-virtuais provoca o estresse. Lugares públicos de uma cidade, como uma praça, já não são seguros, bibliotecas não têm a mesma comodidade que o Google, porém é em lugares como esses que o “eu” se forma, em que conflitos e debates que nos fazem crescer, lidar com as diferenças e aprender nossos limites tomam lugar. A internet, porém, não gera esse amadurecimento do jovem, o que acaba dificultando o seu ingresso na vida adulta; pelo contrário, a internet serve de fuga para os conflitos, serve para deixar o estresse de lado. Essa é uma atitude nem um pouco madura, é somente uma forma de escapar dos problemas da vida real.

Logo, o resultado disso tudo é uma juventude superficial, com problemas sérios de relacionamento e sem sensibilidade ou consciência humana. Resta-nos tentar educar estes jovens a usarem a internet com maior moderação, no sentido de minimizar os efeitos de um vício inerente a essa geração desde o seu nascimento.